“Sabíamos que o Benfica é muito forte na profundidadee, com o Rafa entrelinhas. Mas agrupámos a equipa, esperámos antes de pressionar e escolhemos os momentos para isso. Mesmo assim no início o Rafa ainda teve bolas, mas depois soubemos adaptar-nos. Utilizámos bem os três da frente, com boas saídas. É impossível dizer-lhe para onde irem, se vão para o sítio certo ou não .A defender estivemos um pouco mais baixos, depois a sair bem. A ter calma com bola e foi isso durante todo o jogo. Controlámos, mas não dominámos, porque o Benfica teve mais bola. Na segunda parte, com a entrada do Yaremchuk, não podíamos jogar tão baixo. Foi uma adaptação constante. Eu tive pouca influência, pois o mérito é dos jogadores pela forma como se adaptaram. O mérito é dos rapazes, que continuam a surpreender todos, até o treinador”, começou por dizer, à BTV.
Sobre a saída de Feddal e a adaptação que teve de ser feita, Amorim destacou a forma como o leão soube superar a adversidade. “São momentos que definem o jogo, que mudam a história de um jogo. Nós sabemos conviver com isso. O Benfica pressionou bem. Mas o Matheus fez um jogo incrível. Devido às marcações individuais tivemos espaço para correr. Com a saída do Feddal não tínhamos muito para cruzamentos, mas ajudou ter o Matheus Reis, que é mais rápido. Os jogadores tiveram grande mérito e surpreendem-nos todos os dias. Mas são 3 pontos. Podemos estragar tudo na próxima semana. A atitude tem de ser igual. Com o Boavista tem de ser igual ao Benfica ou Dortmund. Temos Champions pelo meio, temos muitos jogadores que não jogam, vamos ter de adaptar. Os miúdos estão aí para ter estas oportunidades”.
A fechar, um olhar às contas do título. “Obviamente que nós ficamos com mais ânimo, mas se perdesse não dizia que hipotecava alguma coisa. Nos últimos campeonatos os líderes têm perdido muitos pontos, vantagens de 7 pontos… Muito pode acontecer. O campeonato, tal como os jogos, é o momento. Foram 3 pontos, mas é continuar no mesmo caminho”.
Por: Record