É inconcebível que a ilegalidade no lance do primeiro golo portista não tenha sido comunicada pelo videoárbitro. A bola foi dominada com o braço esquerdo e, apesar da possibilidade de se socorrer a imagens de inúmeros ângulos, nada foi feito. E depois, na segunda parte, ocorreu a falta evidente sobre Everton na área portista que, aparentemente, nem sequer mereceu uma análise cuidada de quem tem por missão auxiliar, com recurso à tecnologia, a difícil tarefa de ajuizar lances no relvado”, começam por escrever os encarnados, que prosseguem com mais críticas.
“Temos de ser mais exigentes na utilização da vídeoarbitragem, para que lances capitais não passem despercebidos, o que é incompreensível quando tal se verifica. Como é possível que o árbitro não tenha sido chamado para analisar os lances do primeiro golo portista e da grande penalidade sobre Everton? Já no jogo da semana passada houve um golo anulado a Darwin por 4 centímetros, ficando para muitos a dúvida se o frame utilizado era o correto. Da mesma maneira que o pisão de que Darwin foi vítima também não mereceu qualquer análise”, recordam as águias, fazendo alusão ao outro Clássico no Dragão, registado há uma semana.
O Benfica recorre, ainda, à expulsão de André Almeida, que ontem completou o 301.º jogo ao serviço das águias, para acusar Hugo Miguel de não adotar um critério igual para as duas equipas.
“De resto, a arbitragem no jogo, obviamente influente no resultado pelo acima exposto, pecou ainda por critérios díspares na admoestação de cartões amarelos. Não criticamos o duplo amarelo a André Almeida, numa partida em que o nosso capitão passou a ser, a par de João Vieira Pinto, o 30.º futebolista com mais jogos oficiais pelo Benfica (301), mas somos então obrigados a relevar que outros lances houve, protagonizados por jogadores adversários, que não mereceram o mesmo rigor.
Fonte: Record.pt