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ÚLTIMA HORA: Rúben Amorim após conquistar mais um título: Não é só estrelinha, leia mais

 

Após conquistar mais uma Allianz Cup, Rúben Amorim atribuiu mérito à sua equipa técnica – que o acompanhou nas declarações à Sport TV – e aos jogadores que tem tido ao longo da sua carreira de treinador.

“É alguma sorte, hoje não tanto. Não é só estrelinha, é o trabalho de toda a gente que está aqui. Sempre tive bons jogadores desde que iniciei a minha carreira. A forma como encarámos, mesmo com duas derrotas na Liga, notou-se muito bem a identidade da equipa. Hoje demos uma grande resposta. Quanto ao sucesso na Taça da Liga, é manter aqui o Sousa, que está mais magro este ano, e é continuar”, começou por dizer o treinador do Sporting após bater o Benfica por 2-1, na final da prova.

Quanto ao futuro, Amorim voltou a deixar claro que só pensa no Sporting neste momento: “Estamos bem no clube. Não sabemos o dia de amanhã. O futebol muda muito e tivemos agora, recentemente, essa prova. Gostamos do projeto. Temos uma ideia muito clara. A envolvência é sentida nos jogadores e é muito forte.”

Amorim valorizou também a atitude da sua equipa: “É uma questão mental, e nesse aspeto tivemos tempo para treinar. Em vez de ser um metro mais atrás e ser à frente, temos de ter tempo para treinar. E faz a diferença. Quando estamos confortáveis no jogo não se nota tanto a forma física. A parte mental é muito mais difícil. Noto bastante em jogadores como o Inácio. É difícil manter-se a concentração em todos os jogos. Eles vão habituar-se a isto. Já jogámos muito pior do que com o Santa Clara e com o Sp. Braga e ganhámos o jogo. Os jogadores têm de perceber que estão neste momento muito mais equipa.”

A entrada de Porro revelou-se decisiva, com o lateral a fazer a assistência para o golo final de Sarabia: “Sabíamos que o Porro não podia jogar muito. O Esgaio muitas vezes apanhava o Everton nas transições. O Esgaio já jogou naquela posição, são dinâmicas que já tivemos noutros jogos.”

Apresentação e elogios à equipa técnica

“É o Gonçalo, ex-fisioterapeuta, é uma pessoa importante para nós. Teve um papel importante de nos explicar as características dos jogadores, não fisicamente, mas como vivem. Depois, é o Manuel. É engraçado que quando falávamos das características dos jogadores a forma como se resguardou e não disse nada para não melindrar o ex-treinador. Um dia que formos despedidos gostaria de continuar a contar com ele. O Adélio acompanha-me desde o Casa Pia, ele às vezes tem 10 ideias e uma é de génio. Depois, temos o Tiago que já tinha experiência em Taças da Liga e perdeu. Não o conhecia pessoalmente, mas do que me lembro enquanto jogador que sempre pedi para se juntar à equipa técnica. Carlos é o meu braço direito. Depois, temos o Paulo Barreira. Crescemos muito a entender a parte física, foi um grande upgrade na equipa técnica. E o Vital, que é o melhor treinador de guarda-redes do Mundo. Costumámos dizer que quando ele terminar que eu termino. Os lenços brancos são direcionados a todos.”

A importância de trabalhar com vitórias

“Quando funciona no campo dá-nos força nos jogadores. É importante tem bons jogadores. A equipa técnica consegue ser os meus olhos nos sítios em que eu não consigo. Se tirarem fotografias durante o jogo, muitas vezes parece que estamos num 4-3-3. Sentimos muito na Europa, se calhar precisamos de mais um jogador pressionar na frente. São coisas que vamos trabalhando. É tudo muito importante, a liderança, a equipa técnica, os jogadores, tudo isto para além da sorte, obviamente.”

Como é gerir as emoções dos jogadores a dias de uma final neste período de mercado?

“A primeira coisa é que temos de conhecer bem as pessoas, daí o papel do Gonçalo. Às vezes custa chegar ao gabinete e dizer-lhes as coisas assim de repente. Eles sabem que as coisas mudam. O sistema é irrelevante. Que tipo de jogadores precisamos de ter lá na frente, que tipo de defesa… depois o projeto que seguimos. Não é uma coisa forçada. Tentamos que não seja, nem para aparências. Sabemos do momento do clube, que temos de apostar na formação. Nem eu pensava que o Ugarte pudesse ter este rendimento, nem eu que me fartei de ver os jogos dele. Pote, Matheus Nunes, o Matheus Reis, que foi a custo zero. Já falámos do Porro… É do nosso scouting. Mas depois, as vitórias ajudam. Quando se ganha, tudo passa ao lado, quando se ganha discutimos por coisas insignificantes”, terminou.

Autor: Record.pt

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